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Black women, and feminist press: voices, intersectionality, and citizenship; Mulheres negras e imprensa feminista: vozes, interseccionalidade e cidadania
In: Compolítica, Band 8, Heft 2, S. 145-170
ISSN: 2236-4781
Este artigo busca compreender como a discussão interseccional se configura em veículos da imprensa feminista, tornando-se uma necessidade premente para o questionamento de um olhar direcionado e padronizador de experiências vivenciadas por um restrito grupo de mulheres – em sua maioria, brancas, heterossexuais e de classe média. Nzinga Informativo e Nós, Mulheres da Periferia são exemplos elucidativos quanto à aplicabilidade do conceito de interseccionalidade na imprensa feminista brasileira, ao trazer a agenda de raça, classe e gênero, a partir das vozes das mulheres negras, nas lutas por direitos.
Feminismo Negro e Interseccionalidade em Periódicos Brasileiros (1992-2020)
In: Estudos feministas, Band 31, Heft 2
ISSN: 1806-9584
Resumo: Buscamos analisar a evolução da produção acadêmica brasileira sobre feminismo negro e interseccionalidade, no período de 1992 a 2020, por meio de uma análise bibliométrica e com raspagem de dados de artigos publicados em revistas das áreas de ciências sociais e humanas (A1, A2 e B1). Destacamos o impacto dos fluxos internacionais em difundir e adensar agendas de pesquisa sobre mulheres negras a partir dos anos 2000 e a importância de dossiês temáticos sobre gênero e raça em periódicos qualificados como mecanismo indutor para a ampliação da produção científica sobre as temáticas. Há um aumento contínuo de textos sobre tais questões a partir dos anos 2010, sugerindo que maior acesso de estudantes negros ao ensino superior e ampliação do debate público sobre interseccionalidade fora da academia possam estar gerando uma retroalimentação quanto ao interesse e à relevância do tema.
Ativismo Feminista Negro no Brasil: do movimento de mulheres negras ao feminismo interseccional
In: Revista brasileira de ciência política, Heft 34
ISSN: 2178-4884
Resumo: Este artigo analisa a trajetória política do ativismo feminista negro no Brasil, os seus repertórios discursivos acerca das intersecções entre gênero, raça e outras categorias sociais em três tempos. O material de análise provém de dois projetos de pesquisa conduzidos entre 2013 e 2019. Os dados apresentados foram coletados de documentos internos e jornalísticos do Movimento de Mulheres Negras, documentos governamentais, conversas informais e entrevistas semiestruturadas com ativistas negras de Belo Horizonte. O artigo está dividido em três seções, correspondentes a fases específicas: na primeira, nos concentramos no processo de autonomização do Movimento de Mulheres Negras nos anos 1980 e analisamos os repertórios utilizados e expressos no Nzinga Informativo. Em seguida, analisamos suas estratégias de advocacy institucional na década de 1990 e início dos anos 2000, período caracterizado pela tentativa de estabelecer canais formais de participação política para as mulheres negras dentro da burocracia estatal e organizações internacionais. Finalmente, discutimos o ressurgimento de mobilizações de rua na década de 2010 e a emergência de dois cenários de mobilização política liderados por jovens ativistas negras no Brasil: (i) a ascensão de uma geração de jovens feministas negras que estão reformulando e/ou criando novos repertórios discursivos e de confronto nas ruas, nas redes e na representação política; e (ii) a crescente presença de mulheres negras exercendo mandatos legislativos, que, neste texto, nomeamos como movimento de "ocupar a política". Ao analisar esses repertórios, este trabalho pode contribuir para um melhor entendimento das várias estratégias de mobilização política que feministas negras estão empregando no início do século XXI e seu impacto sociopolítico.
Ciência Política, feminismos e debates contemporâneos
In: Estudos feministas, Band 31, Heft 2
ISSN: 1806-9584
100 mil mortes: o saldo negativo da Covid-19 nos telejornais brasileiros
In: Dispositiva: revista do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas, Band 9, Heft 16, S. 50-67
ISSN: 2237-9967
O foco deste artigo está na cobertura feita por três importantes telejornais do Brasil - Jornal Nacional, Jornal da Band e Jornal da Record - quando do anúncio das 100 mil mortes em consequência da Covid-19, marca atingida em 8 de agosto de 2020. Nosso objetivo foi compreender como se deu a disputa político-discursiva do noticiário, uma vez que a linha editorial de cada veículo também se reflete na agenda encampada por seu principal produto jornalístico. Mais do que abordagens distintas, a análise do corpus possibilitou entender como cada telejornal acionou um tipo de interdiscurso alinhado a seu público, seja adotando a perspectiva de cobrar às autoridades governamentais pela efetivação do direito universal à saúde, seja mostrando que é possível encontrar algo positivo na quarentena.
Ponte Jornalismo e Alma Preta: mídia independente, direitos humanos e igualdade racial
In: Esferas: revista interprogramas de Pós-graduação em Comunicação do Centro Oeste, Heft 18, S. 60
ISSN: 2446-6190
Discutimos a importância das iniciativas do jornalismo independente como uma das mais expressivas ações que questionam a constante violação de direitos humanos, em especial, da população negra no Brasil. Ponte Jornalismo e Alma Preta são apresentados como exemplos significativos quanto à reverberação de vozes silenciadas na grande imprensa e que ganham outras perspectivas a partir de um jornalismo ao mesmo tempo ativista e humanizado, combatendo a invisibilização da população negra e periférica.
Fake News e o Repertório Contemporâneo de Ação Política
In: Dados: revista de ciências sociais ; publication of the IUPRJ, Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, Band 66, Heft 2
ISSN: 1678-4588
RESUMO Este artigo busca compreender o fenômeno contemporâneo das fake news. Para tanto, parte de uma revisão de literatura acerca da noção, abordando: (1) suas definições; (2) os fatores que explicariam sua onipresença na discussão política contemporânea e as consequências desse processo; (3) os casos mais recorrentemente explorados pela literatura e seu desenvolvimento histórico; (4) os "antídotos" ou soluções propostas para lidar com o fenômeno. Na sequência, o artigo faz uma leitura da noção de fake news pelas lentes do conceito de repertório do confronto político e argumenta como alguns dos antídotos frequentemente imaginados não parecem adequados para lidar com o contexto atual de crise epistêmica.